Heterossexualidade - O que pode causar a formação desta conduta sexual?
A FORMAÇÃO DA HETERO-SEXUALIDADE, SEUS FUNDAMENTOS PRIMÁRIOS E CONSTRUÍDOS
A heterossexualidade masculina, um padrão de comportamento sexual onde o foco está na busca pelo prazer proporcionado pelo sexo oposto, popularmente conhecido como mulher, e remonta os primórdios da existência humana.Anteriormente conhecida apenas como "gosto pelo sexo oposto" esta condição comportamental obteve a normativa de uma característica intrínseca das espécies, por meio do termo "hetero-sexualidade ", alcunhado em décadas modernas.
Embora a criação do termo seja recente, a condição de heterossexualidade, intrincada ao contexto sexual de sexo entre pares opostos, não é uma construção didática mas uma condição intrinsecamente natural, e inata.
A perpetuação das espécies e, consequentemente, a formação das sociedades ocorre majoritariamente por meio da relação sexual heterossexual. Esta característica única do desenvolvimento das formas de vida também é encontrado com predominância em outros organismos vivos, como ao reino animal e abaixo.
No entanto, apesar de dominante entre as espécies orgânicas vivas e sensitivas, descrevendo assim os seres vivos, a formação desta conduta é estruturada em um grande conjunto de regras, processos e preferências e não se trata apenas uma sugestão aprendida.
Normalmente a percepção de que esta condição sexual comportamental pode ser sugerida, e desta forma recebida, esta alinhada as culturas inteligentes, direcionadas especificamente a espécie humana, e muito pouco encontradas nas espécies animais e abaixo.
Antes de mergulharmos nos labirintos da definição e preferência heterossexual precisamos entender o que produz este comportamento majoritário entre as espécies, de um modo estrutural e geral.
Como é formada a heterossexualidade?
Como qualquer característica multifuncional humana, a heterossexualidade é um processo complexo e vinculado a diversos fatores funcionais em conjunto que incluem:
fatores fisiológicos, biológicos,
neurais,
psicológicos
e sociais.
Fator fisiológico
Como fatores fisiológicos podemos encontrar fartura de materiais didáticos associando a preferência sexual pela heterossexualidade como sendo impulsionadas por ações hormonais.
Os hormônios sexuais, conhecidos como feromônios, exercem um papel de resposta devidamente impactante nas escolhas do "objeto sexual" preferido.
Não pretendemos trazer aqui um arcabouço acadêmico descrevendo as ações, interações e intercessões destes agentes na fisiologia humana, e portanto na resposta sexual, não é este o propósito do artigo e tampouco possuímos autoridade para elucidar todo este sistema de forma apurada e didática. Portanto, usaremos do artifício da linguagem popular para encurtar o entendimento geral, ok?
Seguindo o raciocínio, o modo de operar as preferências sexuais por interferência dos feromônios poderia ser comparado, em metáfora, a uma simples corrente eletrônica. Se basicamente uma voltagem de carga positiva, associada a carga negativa, produz alguma ação eletrônica e uma união de cargas iguais não acionam nenhum sistema, por meio dos hormônios sexuais as respostas sexuais ocorrem de forma similar.
Feromônios masculinos quando entram em contato com os feromônios femininos, encontrados no organismo do sexo oposto, da mulher, provocam reações de excitação sexual quase que instantaneamente. O efeito pode ocorrer de modo alternado, onde o organismo masculino pode também vir ser o receptor dos feromônios femininos já que, esta é uma ocorrência variável e depende da condição hormonal de cada um no momento.
Se hormônios masculinos e femininos se entrelaçam e promovem iniciação sexual motora, por ação de hormônios semelhantes (masculinos x masculinos ou femininos x femininos )temos uma resposta química sexual não apenas neutra, como incidentemente contrária a funcionalidade, promovendo estagnação e inércia dos motores sexuais.
O conflito entre hormônios iguais não alimenta a fisiologia sexual inicial, a "ignição química", além de provocar reações improducentes das engrenagens sexuais, necessitam assim de ações aquém das intervenções químicas para a ativação da libido.
Podemos portanto afirmar que a formação da conduta heterossexual é uma ação promovida pelo fator fisiológico, em detrimento da sua característica de resposta hormonal direcionada exclusivamente ao feromônio sexual oposto.
Os efeitos da conexão dos feromônios opostos são de conhecimento milenar, embora ocultos em incógnitas, mas eram percebidos como potentes facilitadores do acasalamento. Entre os comportamentos usuais estavam a "gentileza" dos cavalheiros em cobrir a dama com sua jaqueta, impregnada com feromônios masculinos. Sempre foi "tiro e cama".
Este cenário no entanto no é o único responsável pela conduta da heterossexualidade e outros gatilhos entram em cena para a formação do desejo, por meio das ações biológicas, neurais e ou, como veremos mais adiante, psicológicas e sociais.
Fator biológico
Como ação biológica referimos ao contato direto dos órgãos sexuais.
Este é sem dúvida um recurso não inato mas natural o bastante para ativar a libido e os motores sexuais, por meio do atrito direto as genitálias.
Sem dúvida falamos aqui da masturbação e das carícias físicas diretas, não pasmem.
A possibilidade de produzir prazer por meio do contato , pressão e atrito genital esta linkado ao estímulo orgânico do corpo, denominado "estímulo mecânico", devido o caráter de ação tangível e material.
Os receptores do estímulo sexual presentes nos órgãos, tanto masculino quanto feminino, desencadeiam uma resposta forçada através deste processo, gerando excitação e ação sexual.
Durante os primeiros anos da vida sexual, por volta dos 10 anos de idade e acima, esta forma de sentir a ação sexual é previsto com extrema sensibilidade( dizemos com "a ignição em alta" )e portanto constitui preocupação ( e deve de fato)por parte dos pais ou cuidadores.
Durante a evolução desta fase o pequeno ser percebe seu desenvolvimento sexual por meio dos sinais naturais disparados pela genitália, em um tom de "preciso que me toque".
Este estímulo, praticamente inevitável, induz a outra percepção que vêm a configurar o início da heterossexualidade por observação mecânica: a noção de que ao introduzir a "engrenagem incomodante" em algum objeto apropriado a perturbação carnal será reduzida, digamos aliviada.
Obviamente que, logo após concluído esta observação acontecerá a implacável busca por "tal objeto" para introdução e alívio e, neste espaço de tempo e procura, muitos podem ser os recursos que serão interpretados como possíveis objetos.
Vale lembrar que durante esta fase o conhecimento sexual adquirido é quase inexistente, assim como as definições do que é sexo, de como é feito e com quem deve ser feito. Sendo assim muitas respostas alcançadas podem ser abraçadas em uma tentativa de solucionar o infortúnio lascivo, e de trazer conclusão da incógnita. Este desespero imediato pode resultar em experiências diversas, distantes da ligação entre espécies iguais e até divergentes da configuração heterossexual.
Entretanto, após breve período de busca, tanto o gênero masculino quanto o feminino se dará conta da conexão perfeita que existe entre os órgãos sexuais opostos, masculinos e femininos, especificamente desenhados para a satisfação sexual.
Esta conclusão termina por formar diretamente a condição da heterossexualidade, por meio da constatação da ação dos mecanismos biológicos.
A presença próxima do gênero oposto(menino x menina) tende a acelerar o descobrimento das respostas sobre a adequação da heterossexualidade( graças ao fator fisiológico descrito anteriormente) onde, a ação química dos feromônios opostos desencadeiam os desejos sexuais com maior intensidade, e outras reações como sentimentos de ligação e bem estar podem vir associados.
Devido a este processo sexual imaturo é plenamente possíveis que, em tenra idade e com baixo discernimento, o pequeno ser em fase de iniciação sexual permita que ocorram contatos, com menor relutância, a despeito do gênero com o qual compartilha a ação sexual.
Portanto é válido afirmar quê, o fator biológico por contato físico pode desencadear experiências e o descobrimento da heterossexualidade, ou mesmo experiências sem conotação de gênero e definição sexual, graças a alta opressão dos estímulos da excitação atricta presentes, e associados ao pouco raciocínio sexual adquirido.
Fator neuro-cognitivo
Esta é uma área pouca explorada, onde os recursos modernos ainda não não suficientes para identificar as causas e motores da heterossexualidade vide ações associadas as configurações dos neurônios, por meio da definição cerebral podemos dizer.
Da mesma forma como humanos e outras espécies possuem o que é conhecido como "memória ancestral", uma configuração que define muito do que somos e fazemos hoje, na prática da sexualidade o padrão se repete.
Apesar de algumas constatações serem mais evidenciadas que outras, como a exemplo de homens preferirem mulheres de quadris largos( por supostamente haver maior probabilidade de gerar descendentes ) e mulheres preferirem homens de ombros mais largos( dando a entender maior capacidade para caça e sustento) algumas confirmações insistem em confundir as pesquisas e a definição da heterossexualidade é uma delas.
Em pesquisas recentes, onde houve desdobramentos sobre a questão do por quê de homens serem tão fascinados por glúteos, as respostas mais próximas encontradas foram sobre a possibilidade de o bumbum apresentar uma noção de "abertura e introdução", semelhantes a vulva.
Este seria um parâmetro apreciado para os mecanismos sexuais eréteis masculinos, por dar a percepção distorcida de existir nos glúteos um meio de alcançar o interior do corpo feminino.
Esta noção de brecha e alcance interno do corpo da mulher seria uma configuração desejada para a reprodução humana, desenhada na pasta raiz do cérebro masculino.
De alguma forma existem redes neurais configuradas para apreciar não apenas a vulva e os glúteos como também todo o contexto da cintura feminina, e valoriza-los enfaticamente quando apresentarem curvas ainda mais acentuadas.
O padrão composto por silhueta e grandes curvas nos lugares corretos( por volta do meridiano do corpo feminino) aparentemente esteve associado a maiores chances de produzir herdeiros e satisfação sexual ao longo da evolução humana.
Estas configurações nos foram passadas por gerações e têm o caráter de "aplicação nativa" onde, não nos damos ao trabalho de perguntar, apenas seguimos os sinais e estímulos que nos empurram para uma determinada direção.
Portanto de fato existe uma configuração natural, associada a experiências evolutivas em larga escala, e que impulsionam a heterossexualidade por meio das preferências dos homens por silhuetas de curvas grandes e das mulheres por tronco masculino maciço e ameaçador.
Fator social
Como fator de construção, orientação ou mesmo controle a história certamente nos apresenta referências.
A sociedade como uma tribo organizada e moderna têm como alicerce promover toda e qualquer cultura que não apenas permita mas que também favoreça na manutenção e perpetuação de suas estruturas basais. Certamente que a cultura sexual macho e fêmea, a heterossexualidade, precisaria ser um dos principais fundamentos para a proliferação da vida e, devidamente seria recomendada, ou até mesmo forçada a ser seguida.
A contragosto das militâncias anti hetero-normativas, ou anti patriarcalistas em algum nível neste contexto, a construção social da heterossexualidade não necessariamente foi algo necessário ou insistentemente imposto(vide observação dos outros fatores formadores da heterossexualidade acima, e que dispensam o uso da influência, orientação ou regulamentação para existir) sendo portanto provocada por causas mais naturais do que políticas.
O reino animal e abaixo trás provas cabais do quanto a heterossexualidade é minimamente uma construção social , articulada por agentes racionais e com intenções de manipulação da sociedade, pessoas ou tribos. Poderemos e vamos mudar de opinião assim que presenciarmos as reuniões de filosofia sexual organizadas por equinos, babuínos, caninos e outros.
Entretanto, em algum grau certamente existiram e ainda existem as imposições indiretas, ou mesmo diretas, destinadas a ampliar esta forma de conduta sexual. De certa forma qualquer cultura certamente influencia ou promove a sua emancipação no meio a qual esta inserida e o que pode fazer a diferença nos indicadores de adeptos é sem dúvida a margem numérica onde, mais adeptos influenciando resulta em mais adeptos adquiridos, uma matemática básica.
Fator psicológico
Como fator formador da preferência sexual pelo sexo oposto mediante sentimentos e emoções temos um grande repertório de possibilidades.
Sentimentos de adequação a esfera social, de fazer parte de uma preferência cultural gigante, são fundamentos psicológicos para a estruturação da heterossexualidade.
As diferenças visíveis entre os sexos opostos, quer seja na conduta ou nos instintos mais primários, podem aguçar o sentimento de preenchimento de lacunas da própria identidade. O sexo masculino a que, na maioria das vezes confere-se um caráter agressivo e rígido pode encontrar paz no sexo feminino, majoritariamente mais brando e sensitivo.
Estas diferenças podem cobrir as diversas frações da psiquê humana, necessárias mas impossíveis de serem obtidas separadamente, plenamente por um só ser.
No entanto o fator psicológico é moldável, reconfigurável em suas linhas mais profundas e podem alterar as teias das estruturas de preferências sexuais, revertendo por completo ou apenas reduzindo o que já estava definido.
Apesar de realmente eficaz, de ser eficiente em corroer estruturas preferenciais gradualmente em largo espaço de tempo, a alteração da conduta sexual por meio da psicologia não possui caráter definitivo e tende a manter o confronto com os outros fatores associados(descritos anteriormente) indefinidamente.
Diversas condutas sexuais podem ser observadas como sendo um arranjo da psicologia, da preferência formado mediante julgamento, raciocínio e análise.
Práticas da sexualidade "extravagantes ou divergentes " são consideradas como indiscutivelmente de pano de fundo psicológico.
Portanto a heterossexualidade pode de fato ser uma fabricação da psicologia humana, mediante preferência por comportamentos e ações, assim como qualquer outra cultura sexual.
Comportamentos sexuais podem ser prescritos como uma forma de solidificar ou intensificar o desejo pela prática heterosexual e tem sido usado como artificio para a introdução, sobretudo de jovens, ao universo sexual adulto.
Acompanhando os conceitos definidos da psicanálise sexual, segundo Sigmund Freud, as óticas por trás do contexto sexual psicológico podem ser de ordem moral, amoral ou imoral, cada qual infringindo algum conceito e julgo sobre a parceria envolvida, seja de forma positiva, neutra ou negativa.
Fatores adversos a heterossexualidade
Não seria comum se um assunto complexo e impactante como a conduta sexual ficasse de fora de múltiplas análises e orientações, por tanto tempo e ao longo da história.
E de fato não ficou.
Desde concepções rebuscadas em raciocínio e envolvendo as técnicas analíticas da filosofia antiga, até as recomendações direcionadas, advindas das religiões, ao toque da dedução sugerido pela psicanálise, a heterossexualidade emplaca distintas formas de ser tratada e principalmente, cuidada.
Sob os olhares da filosofia clássica alguns padrões de comportamento poderia comprometer as estruturas da heterossexualidade, por meio da experimentação e principalmente por uso da abordagem racional da sexualidade.
Práticas conhecidas desde a fundação da sociedade e denominadas séculos posteriores como "menage a tróis", "voyerismo", e "poliamor" estavam entre os comportamentos corrosivos da preferência sexual. Para os adeptos deste raciocínio o compartilhamento frequentemente e fervoroso de uma mesma mulher por vários homens poderia imiscui-los a experiências não heterosexual onde estariam, indiretamente, "experimentando "outros homens ao toca-la.
Extravagâncias sexuais
A constatação desta possível abertura a deformação da heterossexualidade deve-se a capacidade da mente de se moldar a novos costumes, parâmetros e padrões por meio da experimentação ou, apenas observação. Aos autores da orientação a curiosidade e a "navegabilidade" da imaginação pode, gradualmente, corroer os alicerces de qualquer estrutura racional incluindo aqui os fundamentos da heterossexualidade. Em síntese, quanto mais houver o compartilhamento próximo, interativo e principalmente profundo a, maiores serão as chances da desconstrução da preferência pura pelo sexo oposto, e a instalação da "relativização de gênero sexual" nos lençóis.
O prestigiado anal
As religiões por sua vez, sobretudo de origem judia, vêem na prática sodomita uma brecha para a desestabilização da heterossexualidade. Vale ressaltar que a época da manifestação das bulas papais, a sodomia era a prática do sexo anal mesmo entre casais heterossexuais, e era independente da condição de fidelidade ou não. Esta era uma visão muito distante da sodomia original conforme encontrada nas escrituras religiosas, referentes a prática do sexo anal entre homens.
Segundo as igrejas a constante contemplação desta prática sexual mesmo entre casais conjugais héteros causaria a curiosidade do homem e por fim, a experimentação em si mesmo.
Historiadores têm identificado estas advertências papais como uma forma encontrada pelos pais do Cristianismo para dificultar a promiscuidade e a infidelidade. Segundo os mesmos este modo de praticar o sexo facilitava a liberdade sexual ao manter a integridade virginal das moças e impedir a gestação de filhos fora do casamento, promovendo portanto a famigerada dissolvição da família.
Ao evitar tais práticas não apenas seria fortalecida a castidade como garantiria uma larga perpetuação da espécie por meio do sexo regular, o tradicional encontro das genitálias reprodutivas de macho e fêmea.
Uso de psicodélicos
Para a psicologia moderna, alinhada a ciência neuro-cognitiva, as distorções do pensamento e sentimentos podem confundir a prática heterosexual e o uso de medicamentos que provocam alterações do estado mental e, principalmente de drogas recreativas com efeitos semelhantes(psicodélicos, alucinógenos), podem desmanchar os blocos da sexualidade já definida.
Na concepção geral, agentes que provocam distorção da realidade podem desmanchar os blocos construtivos de qualquer conduta, seja ela sexual ou não.
Drogas de efeitos estimulantes do sistema nervoso, tipicamente entorpecentes tóxicos de primeiro escalão(estimuladoras, aceleradoras e agressoras dos sentidos e similares) são potenciais depressoras da libido e da sensibilidade do prazer de forma conjunta, até sistêmica.
A redução da capacidade de sentir o prazer sexual eventualmente leva a procura de meios, ofertas e soluções para resolver a questão, podendo gerar dúvidas sobre os desejos e a orientação sexual. Da mesma forma, na tentativa de correção da deficiência da queda dos estímulos sexuais, pode o indivíduo, ainda sob efeitos colaterais destes químicos, se submeter a experimentações de fantasias não habituais e divergentes da sexualidade original.
Distorção sentimental
Este seria o fator mais controverso da corrosão da heterossexualidade e nem mesmo existe algum consenso intelectual sobre a ação e impacto desta sexologia.
Trata-se da desconexão dos sentimentos platônicos para as intenções lascivas onde, uma amizade profunda poderia "confundir" os instintos amorosos e romper estruturas sexuais preferenciais já instaladas.
Este é um conceito carente de bases científicas ou mesmo filosóficas e portanto o deixaremos em aberto, no campo da especulação.
Conclusão
Estes foram os principais fatores contribuintes para a formação da conduta heterossexual. São fatos possíveis de serem observados e ou consultados por literaturas dedicadas a este comportamento das espécies.
O artigo têm como objetivo desmistificar credos desinformantes e orientar a aqueles que buscam por entendimento sobre si e suas preferências, a despeito da influência de terceiros.
Curiosidades sobre orientações sexuais:
Segundo os dados da demografia da orientação sexual, em uma pesquisa realizada pela universidade de São Paulo(2009), a média das pessoas que se identificam como sendo totalmente heterossexuais no Brasil baixou para 93,5% em comparação com estimativas anteriores de 5%. Em comparação a nível mundial há um distanciamento ainda maior, sendo a população LGBTQIA+ em torno de 3,5 a 4,7%. A cidade do Rio de Janeiro, segundo a pesquisa, aponta a menor taxa de heterossexualidade com 19,4% dos entrevistados se declarando como gays, bissexuais e outros. Cidades aclamadas como sendo + homossexuais, Rio Grande do Sul, registraram médias de 6% e igualmente controverso se mostrou a França, com 7,1%, EUA desponta como um dos países mais héteros(pesquisas feitas entre América e Europa), com 95,2%.
Fontes: escala Kinsei, Ucla, USP, Istat, jornal expresso(pesquisas realizadas entre 2006 a 2011)
Em um cenário mais atual os dados dos órgãos IPSOS (2023) feitas de forma online em 30 países(22 mil entrevistas )atualizam a população heterossexual no mundo como sendo os países mais heterossexuais com o Peru na liderança global:
Peru:96%
Japão:94%
Irlanda:94%
Polônia:94%
Coreia do sul:93%
Os que estão na média nundial:
EUA:91%
França:90%
E os menos heterossexuais onde o Brasil lidera:
Holanda:88%
Gra Bretanha:88%
Suíça:87%
Espanha:86%
Brasil:85%
Notadamente o número de declarados como heterossexuais são maiores com a geração babyboom,1964(96%) e reduzem significativamente entre as gerações posteriores, gen xers ou geração X, 1964/1980(94%) millenials,1982/1996(90%), e geração Z,1997/2004(82%).
Estes dados atuais confrontam os números obtidos por meio das pesquisas PNS realizadas pelo IBGE em 2019 onde, a população heterossexual brasileira ostentava médias de 94,8%, sendo maior entre as classes sem estudo superior e de baixa renda.
Uma curiosidade a mais é o surgimento de uma nova característica não heterossexual ao grupo "homo+", apelidada como "ofhetera", algo como "hétero desligado", uma definição para mulheres que curtem qualquer orientação sexual com exceção da heterossexualidade. Embora ressoando similaridade ao grupo pansexual e ou omnisexual, esta modalidade diverge em um aspecto crucial: a reprovação da heterossexualidade!
Popularmente apelidada de "unis" adotam o conceito do homem feminino como regra do seu amor para com o masculino. O termo "uni" ou "unas" não nos apresenta uma lógica clara a não ser que represente o conceito daquilo que não deve ser diferente, ou contrário (o masculino é tecnicamente contrário ao feminino) ou talvez faça parte de apenas parlendas. Em suma são pessoas motivadas a praticass sexuais onde não deve existir o conceito e contexto da heterossexualidade( sejam eles do gênero masculino ou feminino) e que pode ser traduzido como "mulheres homossexuais que curtem homens não héteros", apreciam quaisquer homens desde que não sejam héteros, e o mesmo vale aos homens "unis" em relação a mulheres héteros.
Na contramão deste grupo ascende a tribo do perfeccionismo heterosexual identificados como "heteraiz", um junção de hétero + raiz onde a diretriz ideológica foca na heterossexualidade clean, limpa de vestígios de outras orientações.
Basicamente os héteraiz não se relacionam com quaisquer outros adeptos da ideologia LGBT mesmo que sejam do sexo oposto e estejam dispostos. Este grupo do acentualismo heterosexual não acredita na fusão honesta e ou respeitosa entre as orientações divergentes, pra ambos os lados, onde preferem o alinhamento fechado, encaixado e coerente com as preferências sexuais, evitando assim influências e "contaminações" ideológicas. Evitam práticas sexuais extravagantes e excêntricas, como compartilhamento da mesma parceira(o), apesar de serem adeptos da sexualização e erotização moderna.
De qualquer forma este é um assunto curioso, complexo e é para um próximo artigo.
"Sigamos a caravela da vida com motivação e orientação".
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