Fobia Social - A timidez extrema que derruba homens
A timidez, um fator emocional considerado como o medo da exposição a presença e sobretudo ao julgamentos alheios.
Esta é uma condição humana que está atrelada a sobrevivência onde, o efeito de constrangimento tem como objetivo impedir que pessoas cometam extravagâncias arriscadas e ou mesmo, atos deliberados de alta inconveniência social.
Embora muito comum na fase inicial adulta, basicamente durante a adolescência, a timidez pode ter sua duração prolongada em muitas pessoas devido a diversos fatores vividos, afligidos ou pertinentes a genética do indivíduo.
Conforme dito anteriormente, a timidez tem uma função nobre de garantir que entreguemos o melhor de nós mediante a sociedade ao evitar excesso de descompostura, gafes, e comportamentos inadequados e ou não produtivos. No entanto, como qualquer outra condição relacionada ao organismo vivo, tudo em excesso ou em extrema carência foge da linha do equilíbrio, gera transtornos e portanto não pode ser identificado como a melhor condição.
Quando a timidez é encontrada em um estágio acentuado, e prolongado( ou não teremos então um quadro clínico diferente da timidez habitual e comum a maioria das pessoas) falamos então do que é conhecido clinicamente como fobias sociais.
A fobia social tem sua definição no contexto mais claro e objetivo possível: trata-se do medo exagerado da companhia, observação e julgamento de outras pessoas sobre si.
Esta é a definição mais direta sobre o paciente identificado com esta condição.
A depressão em conjunto, o prejuízo dobrado
Embora linkada exclusivamente com o fator ansiedade, o medo e seus efeitos, a fobia social em algum momento da sua ação estará também conectada com a depressão devido as consequências naturais de seus efeitos no comportamento do sóciofóbico.
Sensação de fadiga constante, uma característica que pode ser facilmente e erroneamente confundido com preguiça, costuma ser uma constante ao dia do ansioso.
A sensação de estafa é bastante comum a pessoas de meia idade ou portadoras de insuficiência nutricional, como no caso de diabetes e de nutrição desequilibrada, porém, neste caso de aflição social a queda da energia e motivação é formada pela sensação de insegurança constante.
A dispersão cognitiva e o embaraço reacional
Não diferente de outro exemplo de fobia, esta condição normalmente trás como efeitos a confusão mental e a distorção da realidade quando diante de um cenário de alto estresse social.
Os vitimados ansiosos podem experimentar um significativo embaraço racional diante de situações comuns do cotidiano, como falar em público, apresentar um trabalho ou, e pior, resolver alguma situação emergencial.
O excesso de preocupação com o julgamento e avaliação de outros presentes na cena pode desencadear dispersão ou até mesmo travamento do raciocínio levando a situação a precisar de intervenção de terceiros.
A cada exposição com resultados abaixo das expectativas, e encarados como inferiorizantes pelo ansioso, a evitação de novas experiências (e possíveis novas repetições do mesmo ocorrido) será a alternativa mais apreciada.
É muito comum que portadores desta forma de ansiedade demonstrem um comportamento caracterizado como de pouca fala, mínima conexão pessoal, e máxima introspecção, fazendo do mundo da imaginação seu porto seguro.
A falta de uma marca pessoal
O indivíduo portador deste infortúnio mantém consigo o sentimento de evitação do contato, e presença de outras pessoas constantemente. Da mesma forma como exibe o medo exacerbado de expor suas opiniões, desejos e sentimentos, inevitavelmente tende a não manifestar sua vontade própria, corroendo sua autoridade pessoal.
Não é preciso esticar muito para entendermos que este excesso de preocupação com a avaliação de outros sobre si terminará objetivamente por causar a "falta de personalidade" ao indivíduo ou, de reduzir o potencial da sua personalidade ao extremo( o que é mais comum nestes casos).
É muito comum existirem relatos de pacientes identificados com a ansiedade social associando a sensação de não existência, e um sentimento de não pertencerem a lugar nenhum na sociedade, como se fossem obsoletos e nulos perante o todo social.
Este quadro complexo de inferioridade quase sempre termina com a instalação de uma outra complexidade psicológica: a criação de personalidades artificiais como forma de suprir as necessidades do eu social.
Esta é uma tentativa quase sempre vazia e com pouca eficácia uma vez que adotar uma nova identidade, muito ocasionalmente assimilando a personalidade de outras pessoas, não pode completar todas as lacunas emocionais, derretendo em algum momento toda a estrutura montada.
Ademais a percepção da imitação forçada do" novo eu" pode colocar o sóciofóbico em uma angústia ainda maior, onde, passa a se enxergar como uma mera cópia. Esta angústia pode ser mais perturbadora quando as pessoas em volta também percebem toda a artificialidade criada.
O transtorno de personalidade onde o indivíduo passa a projetar o mesmo criar personalidades diferentes da sua na intenção de suprir a débil personalidade original, fragilizada e sem poder, é um dos meios comuns de ação para se livrar da condição, uma ação de desespero na verdade.
Obviamente as alterações de personalidade e de comportamento não passaram batidos as demais pessoas próximas ao sóciofórico e, em algum momento ou outro, a desconexão do rótulo que está tentando criar e a sua original personalidade ficará visível trazendo ainda mas agonia e frustração.
Causas da formação sóciofóbico
Segundo a psicanálise a fobia social pode estar intrinsecamente ligado à genética, como uma predisposição passada hereditariamente, mas também pode ser adquirida ao longo das experiências de vida e do ambiente ou, acentuadas por estes meios.
Apesar de que a timidez, como dito antes, destaca-se com maior vigor na fase da adolescência e, ao longo da jornada adulta tende a aparecer mais precisamente com mulheres devido as suas condições sociais naturais, de menor exposição, os homens também podem manifestar este quadro de timidez extrema ao longo de suas vidas.
Muitos são os que permanecem com a ansiedade por toda a vida, sendo inclusive incapazes de entrar em relacionamentos profundos, como o casamento.
A literatura não nos oferece um arcabouço suficiente para identificar a fobia social ao longo da história mas, teoricamente as observações clínicas sugerem que a ansiedade social nunca esteve tão forte e presente como nos dias atuais.
Muitos fatores podem contribuir para a manifestação deste quadro que dizemos estar propriamente mais relacionados a homens modernos, e entre estes fatores podemos destacar o estilo de vida social menos envolvente, mais desconectado das pessoas, centrado em ambientes virtuais e desconexo das experiências reais.
Fatores biológicos como a genética também podem favorecer a manifestação dessa forma de ansiedade e, experiências de vida, sobretudo aquelas marcadas por traumas, impactos e experiências negativas na infância tendem a alimentar o quadro.
A psicanálise tem adotado como padrão de combate à ansiedade a exposição do indivíduo àquilo que ele mais teme, no entanto, este procedimento nem sempre demonstra resultados produtivos.
Uma vez que a fragilidade emocional diante de julgamentos seja extremo, o que costumamente é, esta forma de operar a debilidade pode trazer mais impactos negativos, talvez novos traumas ao indivíduo.
O impacto de uma tentativa de conexão social frustrada pode por o sóciofóbico ainda mais na defensiva, agravando sua visão negativa sobre a conexão social e habilidade com estas relações.
Não muito distante da preocupação com o julgamentos alheios, esta debilidade emocional também costuma impor novas concepções debilitantes, como a noção de falta de habilidade, capacidade ou poder de realização de diversas questões sociais comuns.
Esta negativa aprofundada das próprias habilidades costuma ser o centro de atuação da sociofobia, tendo por base a insegurança na capacidade de ação e reação do indivíduo frente a possíveis acontecimentos comum a todos e, estando ele(a) na ou a frente de todos.
Certamente alguém muito tímido pode estremecer frente a situações até bem simples, como uma crítica contrutiva no trabalho, quiçá um episódio de ofensas mais intensas.
Este quadro é sem dúvida comprometedor da qualidade de vida onde, gradualmente, pode levar o ansioso a depressão e, em uma situação ainda mais dramática, a crise existencial.
Basicamente podemos definir a fobia social como a incapacidade do indivíduo de se colocar em pé de igualdade com as demais pessoas.
Esta é uma condição natural do ser humano uma vez que pessoas são diferentes e portanto sempre existiram aquelas com mais e outros com menos poder, criando assim as hierarquias sociais de poder e controle. No entanto, com o sóciofóbico qualquer pessoa e em qualquer classe social pode ser considerado superior a ele(a), corroendo a estima e o poder do mesmo.
Aqui destacamos o "ela" em conjunto uma vez que esta condição atinge tanto homens quanto mulheres mas, estranhamente mulheres não apresentam estatísticas semelhantes a homens.
Não se sabe as causas desta diferença mas talvez, seja devido ao forte senso de sobrevivência da prole que carregam junto de si.
Embora como mencionado anteriormente se, o problema da questão é o medo, e portanto a redução do medo é a chave mais adequada para a resolução do problema, esta não é uma condição fácil de ser revertida uma vez que o medo pode ser desestabilizador do organismo por inteiro.
A esta altura do artigo não é preciso reforçar que um homem que sofre de ansiedade social e sente-se fragilizado meio à sociedade, sobretudo meio a outros homens, dificilmente conseguirá um papel notório de homem na sociedade.
Isto é uma consequência óbvia uma vez que tanto homens, quanto mulheres, até mesmo empresas, tendem a não prestigiar homens que se sentem inseguros e incapazes diante de outras pessoas.
Se voltarmos a atenção para o campo profissional a angustiante questão não ficará muito distante uma vez que o indivíduo precisará ter papel de responsabilidade, e até de autoridade dentro de um bloco social de pessoas. Este sem dúvida será um desafio e tanto para uma carreira de sucesso financeiro.
A alternativa para buscar sucesso nas finanças mais adotada é o trabalho por conta própria, o que é o mais comum de ser previsto e observado com pessoas sócio fobicas.
As drogas como medidas aflitas de remediação
As drogas intituladas "recreativas" acompanham a humanidade por milênios, tendo obtido maior destaque nos últimos séculos. A conotação recreativa, remetendo a diversão, descontração e lazer não condiz absolutamente com as razões para uso destas substâncias. A muito que é debatido sobre a utilização de substâncias proibidas, capazes de alterar o humor, o prazer e a disposição emocional em pessoas acometidas por depressão e, logicamente, ansiedades.
Com a fobia social não poderia ser diferente e extensos relatos clínicos são encontrados apontando para o usuário ansioso. Como a fobia social é apenas a timidez adolescente, elevada a níveis surpreendentes, obviamente a de se supor que o início a jornada destas substâncias ocorre ainda na fase da adolescência, quando o jovem ansioso entra em contato com sua fragilidade emocional acima do comum.
Drogas com ação ansiolítica, capazes de acalmar as turbulências cognitivas e emocionais, como a maconha, estão entre as preferidas para portadores da ansiedade social.
No entanto, esta que parece ser um atalho mais eficiente para dissolver o nervosismo social acaba por ser uma navalha de dois gumes, cortando para direções que não devem ser substimadas. O vício e a dependência destas substâncias são o primeiro dos problemas já que as mesmas não corrigem o problema emocional, apenas o sufocam por determinado tempo.
Com o passar do tempo e sem a correção adequada do desequilíbrio da fobia, somado a outros fatores perturbadores da psiquê, o quadro do paciente sóciofóbico pode agravar mais.
Ressaltando que drogas com ação sobre a ansiedade e o medo podem desencadear quadros distintos, de mais ansiedade como: transtorno do Pânico, agorafobia, claustrofobia entre outros.
Estas novas formas de angústia ansiosas podem aparecer durante o uso das substâncias mas também podem formar um quadro permanente, acompanhando o usuário em seus dias normais, mesmo sem uso das drogas.
Após longa e extensa pesquisa encontramos os procedimentos psicológicos para levar o indivíduo sóciofóbico a eliminar ou, o que é mais comum de ocorrer na maioria dos casos, reduzir as sensações e as manifestações da insegurança meio outras pessoas.
Estas técnicas, embora de sentido filosófico e motivacional, tendem em algum momento da vida a produzir maior impacto nos indivíduos ansiosos, geralmente em conjunto com experiências e lições aprendidas de forma empírica.
São reconfigurações psicológicas sobre o modo de ver e sentir a sociedade, a vida e o convívio social. Mas mesmo sendo de grande eficácia no combate a timidez, para o quadro de sociofobia este tratamento psicológico pode apresentar resultados de forma lenta e gradativa conforme evoluir as experiências individuais, portanto, aditivos auxiliares podem ser necessários.
Tratamentos fitoterápicos à base de compostos naturais, e liberados para consumo sem prescrição médica, tem-se mostrado coadjuvantes importantes na busca da eliminação ou desestruturação da aflição social excessiva.
Estes compostos agem como substâncias ansiolíticas naturais, e não tóxicas, podendo ser encontrados em farmácias e semelhantes.
A combinação de agentes que agem na fisiologia do medo e pode portanto inibi-lo, é de fundamentos importância a aqueles com a condições de timidez extrema e pouco manipulável por meio da razão, como a fobia social.
Estas soluções encontradas serão uma continuação deste artigo, que ficará demasiadamente extenso se dispostos aqui, nesta matéria, e portanto deixaremos como alternativa para um novo artigo voltado exclusivamente ao combatae da ansiedade social, contendo técnicas tanto psicológicas quanto de ação química e fisiológicas.
Sem uma data específica para trazer este artigo de "remediação da fobiasocial" ao site deixaremos em aberto a possibilidade de enviar o desenvolvimento da matéria a interessados, por email ou outra forma de recebimento.
Os emails podem ser deixados abaixo nas mensagens ou, preferencialmente, por contato direto na aba "contatos".
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