Broxadas Na Cama- Como prevenir a queda do bárbaro

Uma vida sexual satisfatória é requisito essencial para viber bem e sobretudo a homens, uma espécie altamente projetada para a busca por reprodução.

 

 Entretanto,  diferentes problemas podem afetar o desempenho sexual ou mesmo suprimi-lo, gerando inconvenientes e aspectos psicológicos que podem retroalimentar o quadro, tornando a dificuldade maior do que realmente é. Exemplo bastante falado é a disfunção erétil.

Com múltiplas causas e diferentes possibidades de tratamento, a disfunção erétil é um assunto que merece ser discutido, diante do impacto que ela pode trazer à experiências de todas as idades. Vamos conhecer mais sobre esta dura, talvez não tanto, realidade pertinente a homens? 

Acompanhe!

O que é a disfunção erétil?



Foto de Pixabay:

De acordo com a literatura médica, a disfunção erétil é caracterizada pela incapacidade que um homem, independentemente da idade, pode experimentar ao buscar uma ereção  peniana forte o suficiente  para proporcionar uma relação sexual satisfatória. Na prática, ela não é uma doença, mas uma associação de manifestações de sintomas relacionados a fatores fisiológicos, psicológicos, de forma isolada ou em conjunto.

A singularidade de causas não é uma condição que caractiza a disfunção erétil já que diversas questões e podem estar associadas a queda da funcionalidade. 

 Padrões de comportamento que envolvem hábitos inadequados (como tabagismo e excesso de consumo de álcool) outros como distúrbios hormonais, descontrole do colesterol ou da pressão arterial, problemas neurológicos e psicológicos, uso crônico de determinados medicamentos ou mesmo drogas ilícitas podem, separadamente ou em conjunto, produzir o quadro de disfunção.

Com tanta coisa relacionada e pior, podendo estar inteligadas umas a outras é de pressupor que uma epodemia de disfunção erétil estaria agindo na sociedade, convenientemente de forma silenciosa, e isso de fato ocorre.

Um estudo destacado como uma das principais  pesquisas sobre o tema foi dirigido nos EUA na década  de 80. 

O estudo contou com1.290 indivíduos de 11 cidades estadunidenses, acompanhados ao longo de dois anos. Nesse período, 52% relataram episódios de disfunção erétil sendo que 10% apresentavam um grau elevado do problema. Acima destes dados outra constatação importante foi sobre a disseminação deste problema conforme avança a idade, algo quê, aparentemente, a sabedoria popular já conhece faz tempo.

No Brasil, estudo similares chegaram a resultados parecidos. Na pesquisa de 2.835 homens mapeados pelo ECSB(Centro de estudos do comportamento sexual Brasileiro) 46% apresentaram  queixas em relação a dificuldades de ereção. Outro estudo realizado pela mesma instituição destacou que 2.862 homens com mais de 40 anos, entre 2002 e 2003,  foram analisados e indicou  45% deles com algum grau de disfunção erétil no período.

Ou seja, levando em conta taxas de inconsistências, que variam entre 40 e 50%, e que aumentam de acordo com idade, é calculàvel que tenhamos milhões de homens só no Brasil sofrendo com o problema.

A importância do acompanhamento clínico nesse quadro

Apesar da grande quantidade de homens lidando com a popular "meia bomba" nem todos estão procurando por tratamento médico apropriado. As estimativas sugerem que menos de 20% deles, para quadros de disfunção erétil leve a moderada, procuram de fato o acompanhamento médico.

 Assim como outros problemas que afetam a saúde masculina, boa parte disso ocorre mediante o estigma e pelo preconceito em torno da disfunção erétil.

Após superar o medo de pedir ajuda e de se apresentar a clínica como um viking tombado frente a maré ( como se o corpo humano tivesse que ser obrigatoriamente uma espécie de trator sexual) o acompanhamento multidisciplinar, focado em diversas possibilidades , pode reverter o quadro. 

Ao identificar as causas por trás da dificuldade e que podem ser de ordem fisiológica ou psicológica ( reforçamos que vícios psicológicos como masturbação excessiva e pornografia extravagantes podem torna-lo uma máquina de girar frangos na cama, afinal, a disfunção erétil também pode ser apenas um sintoma do fim do vício em conteúdos pornográficos) é possível reverter o quadro até um nível condizente com a finalidade do aparelho fálico: consumar uma relação sexual vigorosa por tempo suficiente.

Os métodos disponíveis para tratar a disfunção erétil



Foto de Pixabay: 

Com tudo isso mente, vale conhecer um pouco sobre as opções de tratamento disponíveis. Em um primeiro momento, as intervenções não farmacológicas são a principal indicação.

Além disso, quando houver comorbidades associadas ao problema, elas devem ser controladas conforme orientação médica. Por fim, as opções farmacológicas podem ser introduzidas.

Não farmacológicos

A mudança de hábitos, apoio psicológico, terapias mecânicas e próteses estão entre as recomendações mais usuais de tratamento não farmacológicos.

1. Mudanças de hábitos

Essa conduta requer muita força de vontade e motivação pessoal uma vez que pode significar não apenas a adesão a práticas exaustivas, como os exercícios físicos, tão antipáticos ao conforto mas eficazes contra uma infinidade de males. Exercícios cardiovasculares duncionam como turbinas auxiliares do sistema circulatório, movimentam o sangue com maior intensidade, velocidade e fluidez tendo como óbvia consequência a potencialização da rigidez peniana.

Em cena também entra a interrupção do hábito de fumar, o uso exagerado de álcool (3 x na semana já é enquadrado como exagero) e o controle de situações extressantes( estresse é um termo confuso para muitos onde é visto apenas como raiva, no entanto, aflição e insegurança são os sintomas que melhor descreven o stress).

2. Psicoterapia ou terapia sexual

A psicoterapia para controle da disfunção erétil pode ser usada quando a raiz da disfunção não é de ordem fisiológica mas psicológica. Bloqueios sexuais motivados por traumas, obsessão com fantasias que se tornam fetiches, ansiedades sobre o desempenho sexual entre outras variações podem complicar drasticamente o clima sexual, culminando em um K.o peniano.

3. Terapias mecânicas

As terapias mecânicas tratam de auxiliar na correção  da disfunção fazendo uso do recurso mais basal possível: fazendo "pegar no tranco".

Normalmente são usadas bombas penianas para forçar o sangue a subir pelas câmaras penianas, quando estes não relaxam o suficiente para que o fluxo venoso natural consiga adentrar os vasos sanguíneos. Após a ingurgitação forçada é colocado um anel de constrição feito de borracha na base do pênis, para impedir que o sangue escoa dos corpos cavernosos de volta para o corpo, e provoque a queda peniana.

4. Prótese peniana

Em Não  restando mais opções para a devida correção é hora de apelar para a famigerada armação intra-peniana, um dispositivo que embora possa parecer assustador é muito bem recebido pelo pênis. Trata-se de uma armação esquelética, normalmente de silicone, introduzida no interior do pênis de modo a estica-lo na horizontal. O procedimento de colocação da prótese é feito de forma cirúrgica, invasiva, mas a recuperação não é complexa e os resultados são efetivos.

Farmacológicos

Embora sejam cada vez mais acessíveis, as intervenções farmacológicas são uma opção apenas para as situações em que as opções não farmacológicas não derem o resultado esperado, ou quando uma causa orgânica tratável pela medicação for identificada. Em todo caso, elas devem ser sempre prescritas e usadas conforme indicação médica.

5. Medicamentos orais

Os inibidores de fosfodiesterase são as indicações para uso oral mais adotadas para tratamento da disfunção erétil. Essa classe de medicação facilita o fluxo sanguíneo em direção ao pênis por meio de uma combinação de agentes específicos, variando do óxido nítrico, e apresenta bom índice de sucesso. Pacientes com problemas cardiovasculares não  devem fazer uso do fármaco sem prescrição médica uma vez que arritmias coronárias podem se apresentar como um dos efeitos colaterais da medicação.

6. Injeção peniana

As injeções penianas são utilizadas para inserir no órgão sexual doses de medicamentos que auxiliam na dilatação dos vasos sanguíneos da região do pênis. São indicadas para casos de disfunção causada por lesão na medula ou na inervação, ou ainda, para homens que sofram com falta de libido.

Qual a importância do cuidado com a saúde mental?

Quando causas fisiológicas não são identificadas, é provável que a disfunção erétil seja consequência de questões psicológicas. Quando referimos  a saúde mental estamos dando um passo a frente de apenas saúde psicológica e nos direcionamos a transtornos provocados por funcionamento irregular do sistema cognitivo, não se tratando apenas de "desalinhamento da imaginação" como é o caso de distúrbios de ordem psico-emocionais. 

Sobre assuntos de ordem apenas da psicologia individual é natural que sentimentos, emoções e sensações tenham papel essencial na busca do prazer sexual, e também não devem ser ignorados. A ajuda de um especialista em identificar gatilhos que provocam  bloqueios sexuais é imprescindível e, segundo retrata as estatísticas clínicas as disfunções costumam ser oriundas, com maior incidência, de comportamentos ligados as emoções, desejos e mentalidades.

A disfunção erétil não deve ser vista como um problema que cause vergonha ou signifique uma masculinidade fragilizada e na verdade  é tão natural quanto a redução da visão e audição, no sentido fisiológicalo, ou tão comum quanto não gostar mais de usar bonés, em sentido psicológico.

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