Brigas de rua- Como evitar ou se proteger numa situação de agressão

Produzir  um artigo sobre os aspectos das brigas de contato físico homem x homem é uma tarefa difícil de concluir de modo teórico já que, por regra, seriam estas situações parte de uma fase há muito deixada para trás, na infância ou adolescência.

 Estas costumam ser as fases onde os hormônios estão em alta, levando as emoções as nuvens e as condições ao subterrâneo. Fazer uso do instinto hostil nesta época costuma ser menos que uma opção e mais uma obrigação se, desejar preservar a saúde ou reputação social.

Felizmente esta euforia tipicamente animal têm seus anos contados e ao adentrar a fase adulta as agressões tendem a tomar formas diferentes, seguir por nuances comuns a vida adulta onde percebemos qual é o devido lugar da agressividade: no campo do crescimento profissional, pessoal e social.

No entanto é fato que a adolescência tem sido esticada nos tempos modernos, e avançada para margens dos 30 anos, portanto, não estranhamos quando nos deparamos com homens saindo na mão para resolver diferenças em algum momento da fase adulta.

Apesar de confrontos físicos ocorrerem com menos frequência em países onde o controle de armas é descontrolado, as leis são falhas e os indicadores de homicídios apontam para a baixa eficiência, como Brasil, não podemos descartar a possibilidade de atos hostis em nenhuma fase da vida como homens.

A procura pela agressividade como forma de solução ou resolução de divergências é intrínseco a espécie viva e faz parte dos genes primais, sendo primitivos, modernos ou medievais, e não irão nos abandonar mesmo debaixo de medidas legais.

Países de primeiro mundo como Estados Unidos apresentam indicadores de agressividade física ainda maiores impulsionado pelas leis fortes sobre uso de armas, um contraste não previsto pela teoria do armamento controlado.

Sabendo que a qualquer momento, mesmo adultos, podemos nos encontrar meio a um festival de punhos hostis, como devemos nos comportar para minimizar ao máximo as possibilidades do confronto ou, dos danos?

Eis as melhores formas de se comportar nessas situações:

1. Mantenha a Calma
 Manter a calma é essencial em qualquer situação de conflito. Isso nos permite  avaliar a situação com clareza e tomar decisões mais racionais. As emoções costumam ser um barco furado quando não organizadas com frieza e astúcia diante de tensões agressivas.

Nomes lendários do boxe, como Muhammad Ali, ou do MMA como Connor Macgreggor, manipulavam com destreza a intensidade emocional do adversário a seu favor.
 Não importa se a emoção  gerada foi de medo ou raiva, as duas sensações operam de forma semelhante  sobre o cérebro: reduzem o raciocínio perspicaz, embaralham as técnicas de combate pré programadas, comprometem a memorização e abrem brechas certas para a vitória.

Manter as emoções como uma mola de poder, encolhida e controlada,  adiciona vantagens de raciocínio inimagináveis tanto nas discussões verbais quanto em agressões físicas.

2. Evite O Confronto
 A melhor maneira de se defender em uma briga é,   em primeiro lugar, evitando ela. Tentar sair da situação, se possível, e evitar provocar ou desafiar outras pessoas, o desafeto principalmente , é a melhor forma e talvez a única que garante 100% da nossa integridade física na situação.

Porém, ao sairmos de uma briga pelo escanteio devemos fazê-lo sempre de forma confiante, com ego para cima, despretensioso e confiante, comportando-nos como estando acima da situação, do medo ou do problema. 

A noção de despreocupação com o agressor e com o conflito passará ao mesmo a  interpretação de possuirmos capacidade de lidar com o perigo, de termos superioridade em algum aspecto destas situações e que manter distância pode ser mais recomendado.


3. Postura Confiante, Mas Não Agressiva
 Manter uma postura confiante mas sem provocar ou desafiar os outros com uma linguagem corporal agressiva pode dissuadir a interpretação de violência.

Em uma desavença adulta as contendas tendem a desviar para o meio das agressões intelectuais, ou morais, do que finalizadas em contato físico, portanto, aprimorar as ofensivas racionais com uso de termos legais( amparados nas leis) como ferramentas de briga é coisa de homem de verdade.
Ex:
. Prove o quanto a ultrapassagem arriscada esta prevista na lei como crime.
. Como o som alto após as 22:00 agride o direito do sossego previsto na legislação.
. Exponha o direito da cidadania a aquele que fura a fila, grita ao redor, ouve música obscena ou usa palavras de baixo calão em meio público, não respeita direito dos idosos, justifique o direito da mulher trocar de namorado e.....melhor usarmos as técnicas abaixo para esta última questão.

4. Comunique-se de Forma Clara e Direta
Ao fazer uso das ferramentas  verbais para solucionar o conflito façamos isso de maneira educada e direta. Devemos evite o uso de linguagem provocativa ou ofensiva.

Como falado anteriormente derrubar um agressor por meio de artifícios argumentativos legais, dentro da lei, provando seu erro pode enfraquecer o ímpeto  motivacional de guerra por meio da dúvida O  receio de estar lutando por algo que é errado desestabiliza não apenas pessoas mas exércitos inteiros e têm sido usado desde tempos medievais como forma de "amolecimento" grupal.

Comprometer a convicção do opositor fazendo-o desacreditar na própria causa, no contexto moral da sua luta, é uma ferramenta poderosa e que foi usada com maestria por nomes terríveis da história, como Gengis Khan.


5. Evite o Uso de Álcool ou Drogas
 O uso de substâncias pode prejudicar na capacidade de avaliar e responder adequadamente a uma situação de conflito. Dificilmente poderemos estar totalmente certos em uma briga se estivermos sobre efeitos de substâncias entorpecentes, alteradoras do humor e do julgamento.

Desta mesma forma a lei e seus agentes interpretarão e julgarão os envolvidos.


6. Usando o Celular com Inteligência
 Se possível, mantenhamos o telefone à mão. Numa interpretação rápida do agressor este ato poderá ser visto como uma possível intervenção de mais pessoas a briga por meio de uma rápida ligação local. Não obstante o aparelho poderá funcionar como uma barreira de bloqueio de punhos já que é composto por vidro cortante, um artefato definitivamente desestimulador da raiva. (Apenas evite no caso de iphones, novos dentes podem sair mais em conta).

Caso não ocorra conforme previsto poderá ser usado para pedido de atendimento emergencial necessário, ao agressor ou a nós.


7. Confiar nos Instintos
 Se algo não parecer certo, estranhamente favorável  ao agressor, devemos confiar nos instintos lógicos e tomar medidas para nos mantermos seguros. Em conflitos de rua não existem regras, ciladas podem star aos arredores, trapaças podem ser usadas, intenções covardes podem fazer parte iniciativa de guerra formada. Um inimigo  extremamente confiante, seguro, e ansioso pela briga pode estar escondendo uma saraivada de complicações a mais.

Procurar por áreas que favoreçam nossa posição de defesa ou fuga é primordial.

8. Consciência Situacional
 Ao seguir os passos acima e a situação ainda continuar tensa, escalonando para uma inevitável agressão, é preciso encarar a impactante realidade: Vamos brigar!

Estarmos cientes das consequências e danos que está por vir é uma atitude inteligente e madura. Portanto devemos buscar conhecer antecipadamente o que está acontecendo ao redor já que pode fazer a diferença entre uma poltrona confortável ou uma maca ao final do conflito. 
Isso inclui observar as pessoas próximas e o quanto estariam dispostas a apartar a briga ou estimula-la ainda mais. Identificar possíveis rotas de fuga para caso das coisas não começarem bem pro nosso lado é de extrema necessidade.

É válido lembrar que a maior parte das guerras são ganhas antes mesmo que tenha iniciado as batalhas. Ao fazer uso das condições associadas ao ambiente as chances de defesa serão maiores e isto poderá confundir o agressor, trazendo-lhe insegurança. 
Ex:
Subir em uma calçada enquanto o atacante esta abaixo cria ilusão de tamanho, algo perturbador ao subconsciente e que ao mesmo tempo reduz o alcance de braços  e permas do inimigo.


9. Proteja as Áreas Vitais
 Em caso de ataque, concentre-nos em proteger áreas vitais como a cabeça,  pescoço e o abdômen.

_Protegermos-nos das agressões expondo os cotovelos a frente, como lanças, sempre é uma forma ideal de desestimular os ataques afinal, as juntas do braço podem destroçar facilmente as mãos agressoras por meio da sua própria potência colocada.

_Deslizar como um hóquei de um lado para o outro, no que é  conhecido como "movimentação marcial", dificulta absurdamente a pontaria nos ataques e reduz a potência dos impactos com eficiência.

_Usar as pernas como repelente de briga é eficiente como forma de proteção. Poucos conseguem fazer uso das pernas em uma briga e muito menos sabem como se defender delas. Possuir alguma destreza com as pernas pode desistimular a euforia de espancamento supostamente fácil visto pelo agressor.

_Apostemos nos testículos e olhos como forma de encerrar a raiva alheia. Acredite, poucos podem suportar ataques direcionados a estas duas áreas e os poucos que conseguem reconsideram a validade da briga afinal, o utensílio físico preferido não deve ser colocado em zona da morte por qualquer bobagem.

_Ao perceber a possibilidade de imobilização aja imediatamente. Um agressor imobilizado costuma encerrar as agressões com mais facilidade do que um derrotado amassado por socos ou entortado com chutes.

As dicas e técnicas transmitidas aqui têm como propósito desestimular a iniciativa de guerra. Ao fazer uso de táticas que dificultam as agressões, que evitam o estreitamento da pancadaria direta e obriguem o agressor a se esforçar mais para  conectar uma briga franca, as chances do desescalonamento da violência serão grandes. Este modelo tático visa evitar o confronto direto sempre que possível e lembre-se que, se decidir pelo confronto precisará contar com muito mais recursos e só atitude não será suficiente.

Como qualquer outra emoção a raiva têm seu tempo padrão de duração e, a menos que o agressor esteja sob efeito de drogas, as chances das coisas  esfriarem dentro de alguns minutos é ideal para as técnicas de segurança pessoal.


10. Busque Treinamento em Autodefesa
 Se você está preocupado com a sua segurança, considerar aulas de autodefesa pode ser uma opção. 
Elas ensinam técnicas ideais para se proteger em situações de perigo real, situações não regradas como em ringues e octogons, e de quebra podem servir como ferramenta de desenvolvimento pessoal.
Aulas online podem trazer o conhecimento teórico, tão importante quanto o treinamento prático e muitos cursos estão disponíveis na rede 

Lembre-se, a melhor maneira de se manter seguro é evitar situações de risco sempre que possível. A autodefesa deve ser um último recurso e deve ser usada apenas quando não há outra opção disponível para proteger sua segurança e bem-estar.

Procure as vezes enxergar as pessoas como motoristas responsáveis por conduzir veículos complicados
(as emoções )onde as falhas de sistema ocorrem com frequência e os mesmos lutam no controle do volante, porém não conseguindo evitar alguns solavancos e paradas bruscas.

Ao nos esforçamos  para sentir as variáveis da vida que possam estar agindo e atingindo o agressor, levando-o a comportamentos descontrolados, mas cientes de que estão fazendo o seu melhor e são pessoas melhores, pode nos conceder o controle da situação, do risco envolvido, e pode transformar um inimigo em amigo, dispensando quaisquer medidas de proteção. 
Sinta isto!

No entanto, manter controle e domínio do perigo pode precisar que tenha uma base de segurança sólida e as indicações abaixo contribuirão muito neste aspecto:

R.Laerte é formado em jornalismo pela PUC SP, destinado a digitar, editar, ser redator, apaixonado por história, humor, e inexplicavelmente por M.M.A

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