Pai - Aprendendo a lidar com a nova fase

Ser pai:

Uma das fases mais importantes da existência do homem mas que, por vezes, ocorre por vontade alheia, lançada aolhéo por mero descuido frente às regras naturais da reprodução  humana. Descuidos neste sentido podem ser problemáticos uma vez que colocar outro ser na vida, totalmente  dependente, é uma questão importante demais para ser tratada e que não  deve ser tratada de forma leviana.

No entanto, estes descuidos e imprevistos acontecem, fazem parte da vida e existência e agora, após o árduo trabalho de lançar a herança genética a frente, quais as melhores formas de conduzir esta nova realidade de forma enriquecedora a todos os envolvidos?

 Cultivando o Vínculo e o desenvolvimento saudável dos filhos

Ser um pai é uma das jornadas mais gratificantes e desafiadoras que o homem pode empreender na vida, e que foge da capacidade de escolha de muitos. 

Enquanto não há um manual definitivo sobre a paternidade, existem princípios fundamentais que podem guiar os pais na busca de serem os melhores modelos e apoiadores possíveis para os filhos.

Neste artigo, vamos explorar algumas técnicas validadas e essenciais para se tornar um bom pai.


 1. Estabelecer comunicação aberta
Comunicar-se efetivamente com os filhos é crucial para construir confiança e entendimento mútuo. Ao ouvir atentamente o que os filhos têm a dizer, deve-se demonstrar empatia e estar disponível para responder às perguntas dos mesmos, independente do quão simples ou frívolas possam parecer.
Um pai que dedica tempo para sanar curiosidades dos filhos será associado ao subconsciente  dos pequenos a uma forma de guru, futuramente lembrado como um manual de respostas para as complexas dúvidas da vida.

2. Ser um modelo de comportamento positivo
As crianças aprendem muito observando os adultos ao seu redor. Portanto, é vital que os pais sejam exemplos de comportamento respeitoso, responsável e compassivo. Demonstrar valores como honestidade, paciência e resiliência em suas presenças constrói uma imagem sólida de heroísmo e imponência, onde a vida passa a ser percebida de forma pouco áspera e dura, sendo menos amedrontadora. Estes sentimentos quando gerados nas crianças ainda em formação fazem a diferença entre o modo como sentirão as dificuldades no futuro, sendo menos ou mais pessimistas, favorecendo ou evitando quadros de negativismo e depressão.

Portanto, ao pai existe o compromisso de mostrar aos filhos a vida de uma forma suave e amiga, valendo cada segundo.

 3. Dedicar tempo de qualidade
Tempo de qualidade não significa apenas estar presente fisicamente, mas também estar emocionalmente envolvido com a presença. 

Brincar, conversar, fazer atividades juntos e participar ativamente da vida dos filhos pode construir laços fortes e legítimos, independente da classe econômica ao qual está inserido. 

Isso ajuda a fortalecer os laços, criar memórias significativas e condicionar os filhos a viverem em sociedade.

Segundo a psicanálise  Freudiana a desenvoltura social dos adultos está linkada diretamente com as experiências socias durante a infância, sobretudo nos relacionamentos com os pais.

4. Estabelecer limites e consistência
Definir regras claras e razoáveis para orientar o comportamento dos filhos é fundamental para condiciona-los a viver em sociedade. As regras devem ser esclarecidas de forma clara e consistentes, sem deixar brechas para desvios ou burlas. 

Lembremos que limites são  saudáveis e fornecem segurança para o desenvolvimento pessoal, físico e também social das crianças.

Filhos condicionados a seguir regulamentações familiar conseguem se adequar as normas sociais com facilidade e destreza. Muito do dito popular sobre "a ética vir de família" têm coerência de acordo com a formação da psicologia infantil, nos estágios iniciais da vida.

5. Fomentar a Autoestima e  Confiança
Elogiar os esforços e conquistas dos filhos, por menores que sejam, alimenta o senso de capacidade e superação dos pequenos. 

Ao Ajuda-los a desenvolver uma imagem positiva de si mesmos, incentivando suas habilidades e interesses individuais, estaremos transformando-os em verdadeiras máquinas de entusiasmo e realização, uma contribuição imprensidivel para seus futuros profissionais.

Como pais estamos anos adiante em experiência e compreensão de fatores diversos da vida, podendo assim encaminha-los com honestidade para onde sairão melhor de acordo com suas capacidades e personalidades.

6. Promover a independência e responsabilidade
À medida que as crianças crescem, é importante dar-lhes espaço para explorar a vida e aprender por si mesmas. 

Encoraja-las a tomada de decisões e a resolução de problemas, sempre fornecendo orientação e apoio quando necessário, é o mínimo que devemos fazer por eles quando em fase de maturação, e o máximo que poderemos quando já estiverem amadurecidos.


7. Estar presente em momentos importantes
Participar ativamente de eventos e atividades significativas na vida dos filhos, como apresentações escolares, jogos esportivos e aniversários serão momentos carregados por toda suas vidas. 

Esses momentos fortalecem os laços familiares, demonstram o apoio incondicional e cria a noção de importância e amor próprio do indivíduo desde cedo.

Embora as nuances psicológicas podem ser melhoradas a qualquer instância da vida, estes processos não são simpless, nem rápidos e muitas vezes sequer podem ser reparados de forma concreta. Portanto, como pais responsáveis, não devemos deixar a formação do amor próprio dos filhos para mais tarde, por conta dos mesmos.


8. Ser flexível e adaptar-se às necessidades dos filhos
Reconhecer que cada criança é única e tem necessidades individuais é uma prova de inteligência social. 

Estejamod abertos a ajustar nossas abordagens aos filhos de acordo com a personalidade e as peculiaridades deles.

Uma criança mais tímida precisa de uma atenção especial no sentido da exposição social enquanto que aquelas mais expansivas podem precisar de acompanhamentos mais rígidos.

Decifrar as potências e deficiências dos filhos, orientando e readaptando- os de acordo com suas condições pessoais proporcionará ganho de tempo vertiginoso ao evitar que os mesmos descubram por si próprio, caindo em repetições de tentativa e erro desnecessárias.


9. Priorizar o cuidado com a saúde física e emocional
Garantir que os filhos tenham uma dieta equilibrada, que façam atividades físicas regulares e que tenham apoio emocional necessário. 

Estar atento aos sinais de estresse ou preocupações, oferecendo um ambiente seguro para que possam expressar seus sentimentos, formam pessoas mais fortes, cooperativas e centradas nas relações humanas. 

Filhos adequadamente desenvolvidos em aspecto físico poderão ser promissores em atuvidades voltadas ao desporto, além de normalmente apresentarem compleição física mais vigorosa, expandida, uma característica que alimenta o ego e a auto estima.

Pela vertente psíquica, filhos acompanhados emocionalmente de perto qpresentam comportamento social mais afetuoso, confiante e com maior noção da empatia e reciprocidade.


10. Cultivar o amor incondicional
Lembremos de que o amor não deve ser condicionado ao comportamento, o retorno ou desempenho dos filhos. 

Demonstração  de tolerância, generosidade e amor altruísta, que não necessita ser reconhecido para existir, é o que diferencia aquele que é um pai por devoção daquele que é por obrigação.

Ao procurar demonstrar aos filhos o quanto são amados, independentemente das circunstâncias, poderemos ajusta-los a nosso favor ao criarmos neles o desejo de se tornarem pessoas notáveis, dignas de orgulho  para aquele que não lhes negou compreensão e apoio incondicional.

Em última análise, ser um bom pai envolve um equilíbrio entre orientação, apoio e autonomia.

Lembre-se de que a jornada da paternidade é um  aprendizado constante, e, ao estarmos dispostos a crescer junto com os filhos estaremos oferecendo um dos maiores presentes que poderiam querer.

 Ao seguir essas orientações, estaremos no caminho certo para ser um pai exemplar e influenciar positivamente a vida dos filhos.